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Os altos e baixos da TV Cultura


 
A TV Cultura teve sua fundação no dia 20 de setembro de 1960 e reinaugurada nove anos após pela Fundação Padre Anchieta, a qual pertence até atualmente.
O objetivo da emissora desde os seus primórdios anos era investir em cultura e ainda oferecer uma programação educativa, porém notava-se atrações direcionadas às peças orquestrais e teatros, sendo que nesse período a sua audiência era pífia em relação as concorrentes diretas como a extinta TV Tupi São Paulo e Rede Globo que neste período vinha se destacando pela briga da liderança com esta primeira citada.
Após esta fase, o canal passou a buscar sua própria identidade no final da década de 1980 e início dos anos 90 e assim ficou conhecida devido às suas atrações infantis e muito destas ficou reconhecida por conta dos seus sucessos, as quais podemos destacar: “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Cocoricó”, “Rá-Tim-Bum”, “Mundo da Lua” e tantas outras.
Com a repercussão de uma grade educacional e maciçamente infantil, a TV Cultura cultivou ao longo destes últimos tempo o seu próprio público e ainda queria abranger ainda mais os seus laços com outros tipos de faixa etária de telespectadores e passando neste fato, resolveu também destinar séries infanto-juvenis que alcançaram o auge em índices do IBOPE também na década de 1990 sendo que pode-se destacar dentre elas: “Manos e Minas” e “Confissões de Adolescente”.
Com uma programação receptiva aos vários tipos de público, a emissora chegou a incomodar a Rede Bandeirantes pela quarta colocação entre as emissoras abertas e derrotando diretamente a Rede Manchete que caminhava pela sua falência devido à sua crise financeira.
No início dos anos 2000, a TV Cultura resolveu alterar a sua programação para evitar maiores desgastes e perda de público mas ainda tendo as crianças com o seu alvo, e pensando nisso produziu  outros seriados como “Ilha Rá-Tim-Bum” que no auge do seu sucesso em 2002, foi lançado um  álbum com a sua trilha sonora pela gravadora RCA.
O fenômeno de concorrência com novos meios de mídia como a internet e a acessível contratação de TV fechada, fez com que o canal assim como as demais emissoras abertas sofresse até hoje uma grande queda nos seus índices de audiência e com este fato, a TV Cultura acabou por também perder o seu prestígio devido ao inevitável desgaste de sua programação e em uma tentativa de “estancar” as feridas ocasionadas por estes motivos, o ex-presidente do canal Paulo Markun acabou por estabelecer um maior relacionamento com os jovens e infelizmente o que resultou foi em meras decepções e críticas relacionadas à sua gestão.
Em meio à árduas crítica, o economista João Sayad foi eleito com o objetivo de rediscutir a função das emissoras públicas e ainda fazer  o canal reagir nos índices do IBOPE, porém sem apelação e com inovações e assim tem acontecido, pois a TV Cultura vem se consolidando entre as cinco maiores na TV aberta após vencer a RedeTV! e ainda euforia é nítida entre a direção da mesma ao vê-la voltar à ser uma “pedra no sapato” da Rede Bandeirantes.
Lembrando que nesta última quinta-feira (30), a TV Cultura empatou por vários minutos consecutivos com o telejornal “Brasil Urgente” de José Luis Datena, e ainda ressalta-se que o “Primeiro Jornal” de Facciolli obteve os mesmos índices do programa “Guia do Trânsito”.
Enfim, aplausos e ótimos elogios devem ser merecidamente realizados para João Sayad que vem desenvolvendo um ótimo trabalho à frente da presidência desta emissora e os seus resultados comprovam que não precisa partir para baixaria ou até ao sensacionalismo para crescer.

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